quarta-feira, 27 de junho de 2007

Velha máxima...

Quando queres uma coisa, arranjas sempre uma maneira.
Quando não queres uma coisa, arranjas sempre uma desculpa.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Teve que ser!

Ontem tive que ser mau, muito mau, para quem me queria ou quer fazer mal. Mas fui tão... subtil e ao mesmo tempo tão directo. O Beira-Mar (nome estratégico e depreciativo para o designar - que aproveitei de um colega aqui do piso) ficou completamente passado por desta vez não ter conseguido sacudir a água do capote. Bem tentou, mas ficou todo encharcado.
Só me vem à cabeça esta frase:
A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.” (Sigmund Freud)
Teve que ser!

segunda-feira, 25 de junho de 2007

(des)concentrar

Durante mais uma polémica conversa com a minha amiga Andreia…
(Andreia) : - Mais importante do que alguém deliberadamente estimular a tua concentração, é a capacidade enigmática que esse mesmo alguém tem em te desconcentrar e distrair. É porque mexeu contigo. Podes não saber como, nem porquê, mas mexeu. Obrigou-te a sair da tua zona cómoda e projectou-te para uma zona de desafio.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Afterthoughts

"Existem dois objectivos na vida: o primeiro, o de obter o que desejamos; o segundo, o de desfrutá-lo. Apenas os mais sábios realizam o segundo." (L. Smith)

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Frases (com)sentido

Amigos são geralmente do mesmo sexo, porque quando um homem e uma mulher concordam é apenas nas suas conclusões; as razões são sempre diferentes.
George Santayana

Estados de espírito

Tenho o olhar preso aos ângulos escuros da casa
tento descobrir um cruzar de linhas misteriosas, e
com elas quero construir um templo em forma de ilha
ou de mãos disponíveis para o amor....

na verdade, estou derrubado sobre a mesa
em fórmica suja duma taberna verde,
não sei onde
procuro as aves recolhidas na tontura da noite
embriagado entrelaço os dedos
possuo os insectos duros como unhas dilacerando
os rostos brancos das casas abandonadas, á beira mar...

dizem que ao possuir tudo isto
poderia Ter sido um homem feliz, que tem por defeito
interrogar-se acerca da melancolia das mãos....
...esta memória lamina incansável

um cigarro
outro cigarro vai certamente acalmar-me
....que sei eu sobre as tempestades do sangue?
E da água?
no fundo, só amo o lodo escondido das ilhas...

amanheço dolorosamente, escrevo aquilo que posso
estou imóvel, a luz atravessa-me como um sismo
hoje, vou correr à velocidade da minha solidão

Al Berto

Um bom dia para ter saudades IV

Foi mais ou menos por aqui que contruí a teoria sobre uma aranha num aquário, num momento de plena estimulação intelectual.

Alguma confusão, alguma reacção física a nível abdominal.
Sentir a falta.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Infidelidade no feminino

Já não vos consigo dizer onde encontrei este texto, mas porque tem sal q.b. e uma mistura de pimentas finas capazes de não deixar qualquer um indiferente, resolvi copiá-lo para aqui.
“Traição, infidelidade, adultério... Três palavras diferentes com conceitos idênticos.
Ser traída deixa mágoas profundas... mas trair também marca.
Você já foi infiel no amor? Já sentiu desejo de trair o seu marido/namorado com um colega de trabalho, mas na hora H fugiu? Imaginou uma tarde erótica com o empregado do bar que frequenta? Sonhou uma noite tórrida com um homem famoso e charmoso? Não passou à prática, mas nas suas fantasias é muito infiel? Ah, afinal já deu uma escapadinha na sua relação!!!”.

Numa altura em que o rácio entre homens e mulheres está cada vez mais desequilibrado, estando as mulheres claramente em vantagem, a necessidade de inovação é necessária. Tal como no mundo empresarial em que a inovação é a chave para o sucesso e para a consolidação dos negócios, também nos lares a capacidade de inovar é essencial quando se quer manter uma relação viva. Não querendo adoptar uma posição demasiadamente romântica, rejeito a teoria de que agora um homem não precisa fazer nada para conquistar o sexo feminino. Tem, e tem que fazer muito. Tem que superar as expectativas. Tem que inovar!

domingo, 17 de junho de 2007

sexta-feira, 15 de junho de 2007

A minha amiga Andreia

Podia utilizar este espaço para vos apresentar de uma forma exaustiva a minha amiga Andreia. Mas não o vou fazer. Vou apenas dar-vos a conhecer alguns pormenores que fazem dela a... minha amiga Andreia.
Nada de extraordinário, a sério! Aliás, deixem de ler imediatamente este texto, pois não tem qualquer tipo de interesse. Ok, posso começar?
Conheço a Andreia não há muito tempo, diria mesmo que foi no mês passado, ou melhor a semana que passou... pronto, quarta-feira!
Foi uma coisa muito repentina e ao mesmo tempo harmónica. As reacções foram muito rápidas e astutas, o que permitiu encarar de uma forma saudável esta nova relação. A Andreia trouxe uma ponta de verdade a expressões como “tu para mim és uma gaja” ou “nem tudo o que vem à rede é peixe”. Matadora por natureza e subtil por experiência, “defende-se” no banalismo, conseguindo assim separar o trigo do joio. Gosta de estar e brincar com o joio, mesmo num ambiente extremamente banal, mas é o trigo que a fascina. O deslumbramento pelo trigo (quando há trigo no meio do joio, coisa rara nos dias que correm), leva-a a comportamentos cautelosos e acertivos, desencadeando um ambiente de tentativa de sedução astuta.
E para já chega, daqui a uns tempos talvez vos conte algo mais sobre a minha amiga Andreia.

E dá para andar à porrada?

Aluno universitário esfaqueou professor

http://dn.sapo.pt/2007/06/15/sociedade/aluno_universitario_esfaqueou_profes.html

É por estas e por outras que eu sou totalmente a favor das orelhas de burro e da humilhação pública nas escolas primárias. Foi ou não foi eficaz na nossa geração?
Mas lá veio algum psicólogo, para aí do ISPA, dizer que estas punições causavam traumas irreversíveis... Trauma irreversível é uma facada... pelo menos, para o professor.
Ok, percebi. Não se trata de prevenir situações de trauma e sofrimento mas sim de um processo de transferência cognitiva e emocional. Giro. As coisas que se ensinam nas faculdades privadas...
Mas, dá para andar à porrada?

Hattori Hanzo


Pelo menos, durante os próximos quinze dias. É que, mesmo em casa, a porta trancada revela-se insuficiente.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

quase

O Mário vestiu este sentimento com as palavras adequadas por isso não perco tempo a revirar o intelecto em busca de algo que será sempre somente quase o que pretendo dizer. Disse ele que para atingir, faltou-lhe um golpe de asa, e que dessa forma, posto que foi o Sol, a brasa adormeceu esmorecida pela fria aragem do crepúsculo. Pois há dias assim, em que acordamos de pensamento ágil e agitado, e depois verificamos que afinal tudo não passou de uma aspiração carmim. Haverá fórmula de sermos poupados aos quase-dias? Aos quase-instantes? Simplificar-se-ia o processo se ao acordarmos tomássemos consciência de que aquelas vinte e quatro horas seguintes não teriam nunca um desfecho. Chegariam quanto muito quase ao limiar de uma acção, mas sem efeitos. Quase obra, mas sem fundações. Quase beijo, mas sem fôlego.
Quase que me apetece apagar todas as letras que ficaram aí para trás, mas agora que estou tão perto do fim já não me apetece… Este dia também já está quase a acabar !

sexta-feira, 1 de junho de 2007

A brincar, a brincar...

Tomar uma decisão a longo, muito longo prazo, quando se tem o coração na boca. Divertir-se com isso e espalhar a todos os amigos em tom de brincadeira. Aqueles que conhecem as pessoas com quem dormimos e todos aqueles com quem não devíamos ter dormido. E por tudo isto, a seriedade do assunto pode nunca revelar-se. Mas, no momento em que os planos passam para aqueles que nos consideram capazes de lidar com o maior complexo de édipo da história da psicologia dinâmica, tudo muda. E não é que o plano a longo, longo prazo vai acontecer mesmo um dia? E com o tom sério de quem acha que somos merecedores de um nome que eu nunca usarei, falam-se de todos aqueles pormenores que concretizam o plano e tornarão certamente aborrecidas todas as reuniões familiares durante o próximo ano e meio. Sobrevirei? Sim, com a ideia presente de que, mesmo de vestido comprido e de saltos altos, corro muito depressa.

Meds - Wanted