sexta-feira, 1 de junho de 2007

A brincar, a brincar...

Tomar uma decisão a longo, muito longo prazo, quando se tem o coração na boca. Divertir-se com isso e espalhar a todos os amigos em tom de brincadeira. Aqueles que conhecem as pessoas com quem dormimos e todos aqueles com quem não devíamos ter dormido. E por tudo isto, a seriedade do assunto pode nunca revelar-se. Mas, no momento em que os planos passam para aqueles que nos consideram capazes de lidar com o maior complexo de édipo da história da psicologia dinâmica, tudo muda. E não é que o plano a longo, longo prazo vai acontecer mesmo um dia? E com o tom sério de quem acha que somos merecedores de um nome que eu nunca usarei, falam-se de todos aqueles pormenores que concretizam o plano e tornarão certamente aborrecidas todas as reuniões familiares durante o próximo ano e meio. Sobrevirei? Sim, com a ideia presente de que, mesmo de vestido comprido e de saltos altos, corro muito depressa.

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